A indicação do Pastor Feliciano para a presidência da comissão de direitos humanos do Congresso Nacional, acenou de vez a bagunça em que vive essa instituição.O congresso nacional não representa o povo brasileiro, nem as suas atitudes.Esse é o primeiro detalhe.
O segundo detalhe é ver como moral, ética e interesse público estão em segundo plano naquele lugar.O que importa é política;e se funciona do ponto de vista político, então está bom.
O terceiro detalhe é ver o perigoso avanço do grupo fundamentalista composto por evangélicos pentecostais na política.Além de não ver nenhum problema em misturar política com religião, apoiam um cara que é claramente machista e racista.Pelo simples fato de ser evangélico, eles dão o seu apoio.Religiosos geralmente são pessoas muitos pragmáticas, ou seja, se é útil então está certo, então é verdade.
Esse pragmatismo é muito perigoso.Por exercer uma profissão religiosa, por ser machista, racista e homofóbico, o último lugar de Feliciano seria nessa presidência.
Volto a afirmar:ou a sociedade começa a prestar atenção nesses religiosos que gostam de misturar sua fé com politica, ou vamos nos arrepender lá na frente.
Pois a atual diferença entre os fundamentalistas islâmicos e cristãos, é que os islâmicos usam armas e violência para impor suas crenças sobre as minorias; já os fundamentalistas cristãos usam a política.
Não podemos deixar nossa política ser tomada de assalto por esses malucos.
Um blog para as pessoas com mente jovem que gostam de ficar ligados com a sociedade e emitir suas opiniões sem se desligar da internet...
Aqui o que importa é a opinião das pessoas.Por isso, você não precisa se cadastrar, nem ter blog, nem ter nome para dar a sua opinião.Mostre o que você acha, converse com os outros visitantes sobre o que você pensa.Quando você começa a pensar, começa a se libertar.
Quando você começa a pensar por si mesmo, naturalmente irá discordar de alguém.Discordar não é errado; errado é concordar sem pensar.
O pensamento livre é a grande arma contras as verdades absolutas.Seja livre:questione tudo.
terça-feira, 26 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
A arte está perdendo - parte 1
Imagine uma prateleira de um supermercado com latas de
ervilhas; qual é a diferença entre elas?Talvez a numeração e os números de ervilhas.Porém,
é somente isso.No mais, as latas são rigorosamente iguais.A capa, o formato que
elas possuem, foi pensado de uma maneira que pudesse favorecer as vendas; ou
seja, são produtos feitos para vender.Qualquer coisa que possa melhorar as
vendas desse produto, será feito.
Agora imagine os artistas de funk atuais.Coloque-os perto
uns dos outros.Qual é a diferença entre eles?Os nomes e os rostos.Os tipos e os assuntos das letras, os ritmos das
músicas e as coreografias são muito semelhantes.Não há muita diferença entre
eles; são feitos para vender.A preocupação principal daqueles que estão
investindo o seu dinheiro nesses artistas, não é se eles estão fazendo boa
arte, mas se eles são “comerciais”, ou seja, se vão encaixar nos pré-requisitos
do supermercado da música, se vão se encaixar nos espaços das prateleiras.
Agora imagine isso sendo feito em todos os ritmos de música.Triste
né?Tente se lembrar: nos últimos 10 anos, quantos artistas de grande talento
surgiram no Mainstream(grandes rádios, grandes canais de televisão)?Não há dúvidas
que artistas bons sempre vão existir, mas geralmente eles não recebem muita
atenção e acabam passando despercebidos.Os artistas que estão surgindo nas
grandes rádios e canais de televisão, são basicamente, latas de ervilhas: feitos
para vender.
Muitos não possuem talento algum, suas letras são de uma qualidade
deprimente e não há nada de diferente na música que eles fazem.
Perceba que estou falando dos artistas do mainstream apenas,
pois como já falei, bons artistas sempre vão existir, resta saber se recebem a
devida atenção.Acontece meus amigos, que
o mercado alterou a arte.O capitalismo transformou um meio que o ser
humano possui para extravasar suas dores, angústias, dar opiniões, declarar seu
amor, em um produto de supermercado; e estabeleceu padrões para chamar uma arte
de “boa”, ou seja, comercial, que tenha potencial para ser vendido.
Músicas não podem ter mais de 3 minutos, histórias de
livros, filmes e novelas precisam sempre
ter finais felizes.
O mercado está vencendo a arte sincera.
Se preparem para o domínio de uma arte desprovida de talento,
tosca, rasa e sempre igual.
Postado por
George Luiz
às
07:21
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