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domingo, 25 de setembro de 2011

Ainda há esperança para o Rock?

Eu estava vendo o Rock in Rio nesses dias e notei algo bastante interessante:a presença de Cláudia Leite e Ivete Sangalo.Pelo que eu me lembre,elas nunca fizeram um CD de rock...Mas enfim...Eu comecei a pensar a respeito do momento em que o Rock como gênero de música se encontra.Definitivamente,a era de ouro do rock já se foi(há algum tempo,diga-se de passagem).

A ultima grande banda considerada foi o Nirvana(há uns vinte anos atrás!).Ela tinha todos os ingredientes necessários para uma boa banda de rock.Depois dela,vieram boas bandas,porém nenhum comparável a banda de Kurt Cobain.Já não vemos aquelas bandas com letras iradas,que protestam contra algo;já não vemos compositores com grandes letras poéticas,e poucos são os cantores que merecem a nossa atenção.As bandas fazem muito barulho e pouca música de qualidade,e em geral,quando existe alguma rebeldia,é uma rebeldia sem causa justa. 

Claro,existem exceções,mas em regra o que vemos nas novas bandas,são músicos com cara de mau e atitude de um backstreet boy.Ao que tudo indica,o rock se entregou ao mundo comercial.As musicas só podem ter um certo tempo(como três ou quatro minutos),e a criatividade não é muito levada em consideração:o ideal para as gravadoras é que a musica tenha um refrão bem repetitivo e que a letra seja bem leve,como fazem essas bandas brasileiras dessa nova geração(restart,nx zero e semelhantes).

Talvez seja um período curto(ou longo)de escuridão,para que depois surjam algumas luzes e iluminem tudo de novo.Ou talvez o rock esteja chegando no ponto aonde o Jazz,a MPB e o blues chegaram:um período de trevas constante,com alguma luz que brilha de quando em quando.Só o tempo dirá.A minha impressão é que isso não está acontecendo somente com o rock,mas também com vários outros estilos.Talvez seja um conjunto de motivos que estão nos levando a isso,como  gerações ruins de artistas ou então a influencia da internet,que não deixa nada viver muito tempo no mundo do entretenimento.

Seja como for,vamos esperar para ver.E enquanto isso,para escutarmos um bom rock,teremos sempre que voltar a algumas décadas atrás,como mostra muito bem esse ultimo Rock in Rio.

domingo, 18 de setembro de 2011

O mundo e os vegetarianos


Sempre escuto dizer que para preservar o meio ambiente,para viver de uma maneira sustentável,você precisa ser vegetariano.Pois se você comer carne,estará contribuindo para que grandes matanças de animais ocorram,maus tratos,e todo tipo de cataclismo vegetariano.Acredito nisso em parte.

Talvez melhor do que parar de comer carne,seja criar um sistema sustentável de alimentação.A natureza já não consegue dar conta da demanda que os humanos estão impondo a ela,portanto é preciso achar uma solução.Para os vegetarianos,a solução é simplesmente parar de comer carne.

Pessoalmente,acho difícil a espécie humana deixar de ser onívora(comendo carne e vegetais),e ser apenas vegetariana.Venhamos e convenhamos,nenhuma planta substitui o gosto de um belo bife.Desde que a humanidade existe,nós comemos carne;mudar um hábito dos primórdios da humanidade pode ser meio complicado.

Porém um ponto em que concordo com os vegetarianos,é o mau trato desnecessário pelo qual fazem os animais passarem.Isso não deveria acontecer e alguns vídeos que mostram os maus tratos pelo qual os animais passam são revoltantes.

Acredito que os vegetarianos de plantão não vão conseguir “converter” as pessoas,ao ponto do mundo todo parar de comer carne.Com certeza,acharemos um meio “alternativo” que não implique parar de consumir um bom bife.Talvez até sejamos forçados a diminuir a demanda,mas nunca parar de comer.

Ser vegetariano é ter um estilo de vida,seja por qual for o motivo(saúde,religião,direito dos animais,etc...).Você não salva o mundo por causa disso.Mas com certeza adquire uma alimentação mais equilibrada.

Só nos façam um favor vegetarianos:não pensem que são melhores só porque não comem carne,ok?

domingo, 11 de setembro de 2011

Os artistas descartáveis

Eu li uma matéria nesses dias muito interessante, que falava  a respeito dos artistas atuais.Quando digo “artistas”, quero dizer músicos.Vocês já notaram o quanto os músicos atuais estão ficando cada vez mais passageiros? As vezes parece que eles são simplesmente produtos com prazo de validade, ou seja, depois de um tempo não servem mais.

E não é apenas no mercado brasileiro; no mercado norte-americano também está assim.Um certo artista surge: então ele recebe toda a atenção da mídia, faz um grande sucesso, coloca um monte de musicas nas paradas...e depois, ninguém mais quer saber dele.O segundo CD dos artistas geralmente é o início do fim para a maioria.Pois todos os artistas atuais lançam um “bom” CD de estréia, mas quando vão lançar o segundo CD...já não é a mesma coisa.E talvez este seja o segredo dos artistas descartáveis: eles não são bons o suficientes para se manter no topo.

Seu talento é limitado.Acho que para sabermos realmente a capacidade do artista, precisamos analisar os seus feitos depois do primeiro CD.Porque até então, a gravadora dá uma força, a mídia dá atenção porque gosta de novidades e tudo é mais fácil.Mas depois, não há mídia e gravadora que faça milagre: ou você é bom ou não é.

Mas claro que existem exceções.Há aqueles artistas que não fazem um bom segundo CD, mas depois se recuperam; e há aqueles artistas que fazem até mais CDs, mas você percebe que eles só fazem sucesso por algum motivo, digamos...não-musical.Seja pela beleza dos integrantes ou pelas curvas das mulheres.E sabemos que, quando as mulheres ficam muito velhas no showbizz, a mídia não dá muita atenção (e aí elas usam botox, silicone e um monte de coisas para se manterem “jovens”).

Esperamos assim que surjam mais digamos, ”artistas-feijão” ou seja, não perecíveis.Particularmente, estou cansado de ver pessoas sem muito talento surgir e depois sumir.Eles não fazem falta, pois são descartáveis e facilmente substituíveis.Vamos torcer para que  artistas realmente talentosos voltem a surgir, para que a sua obra seja lembrada por várias gerações e não esquecidas de um dia para o outro.





domingo, 4 de setembro de 2011

As riquezas da Igreja Católica - parte II

Como a Igreja Católica usa a sua riqueza?Vamos começar pelas coisas boas.A igreja possui algumas  instituições carentes que ajudam pessoas necessitadas pelo mundo.Uma pena que que a igreja não use mais do seu dinheiro para fazer isso.Ela usa apenas uma pequena parcela de sua riqueza para ajudar os pobres e doentes;deveria fazer muito mais, como os cristãos antigos(no tempo em que os cristãos agiam mais como cristãos).A igreja usa essas instituições para limpar a sua imagem perante a sociedade, como que dizendo “veja, nós também fazemos coisas úteis a sociedade!”.

E o resto da riqueza,como ela usa?Bom, ela gasta consigo mesmo.Seja pagando seus funcionários(um cardeal do Vaticano recebe 8,5 mil reais + casa e carro oficial), seja fazendo investimentos, seja espalhando o catolicismo pelo mundo(como eles dizem, a única religião “verdadeira”), ajudando alguns partidos políticos e fundando várias escolas e institutos católicos, que ensinam a “verdade”.

Há também escândalos financeiros na “Santa” Igreja, como o envolvimento com a máfia nos anos 70, em um episódio que nunca foi totalmente esclarecido.O que se suspeita é que o Banco do Vaticano teria desembolsado 244 milhões de dólares para algumas pessoas ficarem quietas.Há também o acordo com Benito Mussolini(é isso mesmo, o amigo camarada de Hitler), chamado de “Tratado de Latrão” onde a igreja recebeu 1 bilhão e 700 mil liras do governo de Mussolini, além das terras que o Vaticano tem hoje.Sempre é bom lembrar também das indulgências, que eram um perdão dos pecados aos fiéis, mas que tinha que ser pago.Algumas pessoas até faliram para garantir o seu “perdão”, e assim poder tirar férias eternas no céu.E o ouro ficava com a Igreja.

Apesar dos inúmeros atos corruptos, vis e doentios da Igreja nesses dois mil anos, ainda existem muitos católicos pelo mundo(que claro, não conhecem a história da igreja por completo), que inclusive ajudam a igreja com dinheiro.No Brasil, a situação da Igreja em relação a impostos é confortável: pelo acordo Brasil-Vaticano firmado a alguns anos atrás, a Igreja não precisa pagar impostos e nem ser obrigada a cumprir leis trabalhistas.Além disso, o governo brasileiro se comprometeu a cuidar dos templos católicos.Ou seja, a igreja não paga impostos, não gasta dinheiro com reformas nas igrejas, e ainda recebe dinheiro dos dízimos e dos alugueis dos seus imóveis.Que negócio da China!

Assim, espero ter sanado algumas das dúvidas que as pessoas possuem a respeito da grande riqueza da Igreja Católica.A Igreja NÃO é pobre, e não gasta todo o seu dinheiro para ajudar os pobres.Portanto, quando você pensar em dar dízimos para a sua pequena igreja local, faça melhor: gaste com sua família.

Nota:as informações do post foram retiradas da revista Aventuras na História - Maio\2011 - Editora Abril.